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Ablação

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O que é?

Técnica minimamente invasiva utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer. É uma alternativa eficaz para pacientes que não podem se submeter à cirurgia tradicional ou para aqueles que desejam evitar os riscos associados a procedimentos cirúrgicos invasivos.

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Para que serve?

Promove a destruição localizada de células cancerígenas por meio de calor extremo, frio intenso ou outras formas de energia, como radiofrequência ou micro-ondas. Este procedimento é realizado diretamente no local do tumor, sem a necessidade de realizar uma incisão cirúrgica significativa. Este método é frequentemente empregado em tumores sólidos, como os encontrados em:

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Ósseas

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Hepáticas

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Renais

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Pulmonares

Riscos

O procedimento é extermamente seguro e associado a menos riscos do que a cirurgia tradicional, porém ainda existem alguns potenciais efeitos adversos e complicações a serem considerados. Aqui estão alguns dos riscos associados a este procedimento:

  • Sangramento: Embora a ablação seja minimamente invasiva, ainda existe um risco de sangramento durante ou após o procedimento. Esse é um dos motivos do procedimento ser realizado em ambiente hospitalar.
  • Infecção: Existe sempre um risco de infecção associado a qualquer procedimento invasivo. Embora os riscos relativamente baixos, é importante monitorar os sinais de infecção após a ablação e tomar medidas adequadas de tratamento, se necessário.
  • Pneumotórax: Em casos de ablação de tumores pulmonares, há sempre um risco de pneumotórax, que é o colapso parcial ou completo do pulmão devido à entrada de ar na cavidade pleural. Essa é uma complicação facilmente tratada com drenagem percutânea quando necessário.
  • Recorrência do Tumor: Embora a ablação seja eficaz na destruição das células tumorais no local-alvo, assim como em todo tratamento oncológico, existe o risco de que algumas células cancerígenas possam sobreviver ao procedimento e levar à recorrência do tumor no futuro.

Dor

O tratamento minimamente invasivo da dor é uma abordagem terapêutica que visa aliviar a dor crônica ou persistente com o mínimo de intervenção invasiva possível. Este tipo de tratamento é especialmente útil para pacientes que não respondem adequadamente a terapias conservadoras, como medicamentos analgésicos ou fisioterapia, e que desejam evitar procedimentos cirúrgicos mais invasivos.

  • Injeções de Corticosteroides: Esta é uma das técnicas mais comuns de tratamento da dor. Injeções de corticosteroides são administradas diretamente no local da dor, como uma articulação inflamada, uma raiz nervosa comprimida ou um ponto de gatilho muscular. Os corticosteroides ajudam a reduzir a inflamação e aliviar a dor.
  • Bloqueios Nervosos: Estes procedimentos envolvem a administração de medicamentos anestésicos ou corticosteroides em torno de nervos específicos que estão transmitindo sinais de dor. Os bloqueios nervosos podem ser usados para tratar condições como dor ciática, neuralgia do trigêmeo ou dor facetária na coluna vertebral.

Biópsia

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O que é?

A biópsia percutânea é um procedimento médico realizado para obter uma amostra de tecido ou células de uma área suspeita de anormalidade no corpo, sem a necessidade de cirurgia aberta. “Percutâneo” refere-se ao método de acesso através da pele, ou seja, sem a necessidade de uma incisão cirúrgica.

Durante uma biópsia percutânea, o médico utiliza técnicas de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada (TC), para visualizar a área alvo e guiar a inserção de uma agulha ou sonda especial até o local da anormalidade. A agulha é então usada para coletar uma pequena amostra de tecido ou células, que são enviadas para análise laboratorial para determinar se são cancerosas, benignas ou apresentam outras características importantes para o diagnóstico e tratamento.

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Existem diferentes tipos de biópsia percutânea, incluindo:

  • Biópsia por Agulha Grossa (Core Biopsy): Nesta técnica, uma agulha um pouco mais espessa é usada para obter uma amostra maior de tecido. Isso permite uma avaliação mais detalhada da estrutura do tecido e pode ser usado para diagnosticar condições como tumores sólidos, lesões mamárias ou lesões ósseas.
  • Biópsia Guiada por Imagem: Este termo abrange qualquer tipo de biópsia percutânea realizada sob orientação de imagem, como ultrassonografia ou TC. A orientação por imagem ajuda o médico a localizar com precisão a área-alvo e garantir que a amostra seja coletada da área mais representativa da anormalidade.

A biópsia percutânea é eficaz para o diagnóstico de uma ampla variedade de condições médicas, oferecendo várias vantagens sobre a cirurgia aberta, incluindo menor risco de complicações, recuperação mais rápida e menor desconforto para o paciente.

Para que serve?

Diagnóstico de Lesões Suspeitas: A biópsia percutânea guiada por imagem é frequentemente usada para diagnosticar lesões suspeitas detectadas em exames de imagem, como nódulos, massas ou áreas anômalas que não podem ser completamente caracterizadas sem a obtenção de uma amostra de tecido. Isso é especialmente útil em casos de suspeita de câncer, onde a confirmação diagnóstica é crucial para planejar o tratamento adequado.

Determinação da Natureza das Lesões: A análise das amostras obtidas durante a biópsia pode ajudar a determinar se uma lesão é benigna (não cancerosa) ou maligna (cancerosa). Isso é essencial para orientar as decisões de tratamento e prognóstico do paciente.

Avaliação de Recorrência ou Metástase: Em pacientes com histórico de câncer, a biópsia percutânea guiada por imagem pode ser usada para avaliar se uma lesão encontrada em exames de imagem representa uma recorrência do câncer original ou uma metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).

Planejamento de Tratamento: A obtenção de uma amostra de tecido por meio da biópsia percutânea pode ajudar os médicos a determinar o tipo exato de câncer e suas características, o que é fundamental para planejar o tratamento mais eficaz e personalizado para o paciente. Isso pode incluir terapias como cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias-alvo específicas.

Monitoramento da Resposta ao Tratamento: Após o início do tratamento para o câncer, a biópsia percutânea pode ser realizada para avaliar a resposta do tumor à terapia. Isso permite ajustar o plano de tratamento conforme necessário com base na resposta do tumor às intervenções terapêuticas.

Riscos

Embora a biópsia percutânea seja considerada um procedimento seguro e eficaz, como qualquer intervenção médica, existem alguns riscos associados. Os principais riscos incluem:

  • Sangramento: Após a biópsia, é possível ocorrer sangramento no local onde a agulha foi inserida. Em geral, o sangramento é mínimo e pode ser controlado aplicando pressão no local. Em casos raros, pode ser necessária intervenção adicional para estancar o sangramento.
  • Infecção: Existe um risco de infecção no local da biópsia, especialmente se a agulha passou por tecidos contaminados. No entanto, os médicos geralmente tomam precauções para minimizar esse risco, como a esterilização adequada do local de inserção da agulha.
  • Dor ou desconforto: É comum sentir algum grau de dor ou desconforto no local da biópsia após o procedimento. Isso geralmente é leve e pode ser controlado com analgésicos de venda livre.
  • Danos a órgãos ou tecidos adjacentes: Em casos raros, a agulha pode causar danos a órgãos ou tecidos adjacentes durante o procedimento. Isso é mais provável em locais onde há estruturas anatômicas delicadas próximas à área de biópsia.
  • Pneumotórax: Em biópsias realizadas nos pulmões, há um risco de pneumotórax, que é o acúmulo de ar entre os pulmões e a parede do tórax. Isso pode causar dificuldade respiratória e requer intervenção médica.
  • Resultados falso-negativos: Embora a biópsia seja uma ferramenta valiosa para diagnóstico, é importante reconhecer que ainda há uma pequena chance de resultados falso-negativos (quando a biópsia não detecta o câncer existente), especialmente em lesões muito pequenas ou com pobre qualidade celular (necrose).

Punção

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O que é?

A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é um procedimento médico minimamente invasivo utilizado para obter amostras de tecido ou células de uma lesão ou massa suspeita no corpo. Este procedimento deve ser realizado por médicos especializados em diagnóstico por imagem.

Durante uma PAAF, uma agulha fina é inserida diretamente na lesão ou massa sob orientação de imagem, normalmente por ultrassonografia e em casos raros por tomografia computadorizada (TC). A agulha é conectada a uma seringa, e o médico aplica uma leve sucção para aspirar uma pequena quantidade de células ou tecido da área-alvo.

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Rápido e Pode ser Realizado em Ambulatório: pode ser realizada em um ambiente ambulatorial e não requer internação hospitalar. O procedimento é relativamente rápido, levando apenas alguns minutos para ser concluído.

Guiado por Imagem: A orientação por imagem  é essencial durante a PAAF para garantir que a agulha seja inserida com precisão na área-alvo da lesão. Isso ajuda a minimizar o risco de complicações e aumenta a taxa de sucesso na obtenção de uma amostra representativa.

Menos Invasiva que Outros Métodos de Biópsia: Comparada a outras formas de biópsia, como a biópsia por agulha grossa (core biopsy) ou biópsia cirúrgica aberta, a PAAF é considerada menos invasiva. Isso significa menos desconforto para o paciente, menor risco de complicações e tempo de recuperação mais rápido.

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Para que serve?

A PAAF é frequentemente usada para diagnosticar lesões suspeitas, como nódulos na tireoide, massas em órgãos internos, linfonodos aumentados, entre outros. Além disso, a análise das amostras obtidas durante a PAAF pode ajudar a determinar o diagnóstico e orientar o plano de tratamento.

Riscos

A PAAF é extremamente segura e associada a poucos riscos. No entanto, como em qualquer procedimento médico, pode haver alguns riscos potenciais, como sangramento, infecção ou desconforto temporário no local da punção.